ACANTOCITOS PESQUISA
AVISAR O OSVALDO ASSIM QUE COLETAR. EXAME TEM QUE SER REALIZADO EM ATÉ DUAS HORAS APÓS A COLETA.
AMOSTRA
Sangue. 7,0 ml.
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições. A amostra deve ser enviada rapidamente ao NTO porque o exame deve ser processado no máximo 4 horas após a coleta.
Coleta pode ser realizada de segunda à sexta até às 12:00 horas.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
COLETA
Colher 7,0 ml de sangue em tubo a vácuo com anticoagulante heparina, rolha verde. Manter em temperatura ambiente.
Validade da amostra: 4 horas.
MÉTODO
Microscopia de contraste de fase.
VALOR REFERENCIAL
<= 5,0
INTERPRETAÇÃO
Os acantócitos são eritrócitos com superfície irregular, contendo 2 a 20 projeções espiculadas irregulares e rombas. Estas células podem ser observadas em pacientes com abetalipoproteinemia, na anemia da hepatopatia severa (spur cell anemia) e na neuroacantocitose. A abetalipoproteinemia é um erro inato do metabolismo lipídico, manifestada por esteatorréia, distensão abdominal, retinite pigmentar atípica e ataxia neurológica progressiva com ausência de reflexos tendinosos profundos. A spur cell anemia é típica de pacientes etilistas crônicos com cirrose alcoólica. Em cerca de 5-10dos indivíduos com spur cell anemia, a doença se transforma em um processo hemolítico grave. A neuroacantocitose é um distúrbio neurológico caracterizado por manifestações extrapiramidais, amiotrofia e epilepsia. A doença é de origem genética, sendo transmitida de modo autossômico recessivo e está associada a uma mutação no gene CHAC o qual codifica a síntese da proteína de endereçamento vacuolar 13A (VPS13A). Existe uma variante com padrão de herança recessiva ligada ao cromossomo X a qual recebe o nome de Síndrome de McLeod. Os principais diagnósticos diferenciais da acantocitose incluem anemia aguda ou crônica, fibrose cística, hepatite viral, síndrome hepatorrenal, hipopituitarismo, síndromes disabsortivas, desnutrição, panhipopituitarismo e uremia.