HGH BASAL E POS TRH
AMOSTRA
Soro. 1,0 ml para cada tempo da prova.
ATENDIMENTO
Anotar medicamentos em uso. Em clientes do sexo feminino anotar a data da última menstruação. Informar ao paciente o tempo de espera no laboratório. Necessita acompanhamento médico durante a realização da prova. Nota: O medicamento, TRH, deve ser fornecido pelo cliente.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum de 8 a 14 horas.
COLETA
Medicamento: TRH. Fornecido pelo cliente.
Dose: 200 mcg. Em crianças com menos de 20 Kg a dose deve ser de 10 mcg⁄kg.
Via: Endovenosa.
Tempos : 0,15,30,60 minutos ou conforme pedido médico.
Efeitos colaterais: Rubor, calor facial e⁄ou perineal, desejo miccional, taquicardia e náuseas. Os sintomas são : efêmeros e não requerem interrupção da prova.
Atídoto: Sintomáticos se necessário.
Contraindicações: Hipersensibilidade ao medicamento.
Procedimento:
1. Fixar catéter endovenoso e manter o paciente em repouso por 15 minutos.
2. Colher amostra basal.
3. Administrar o TRH via endovenosa.
4. Colher as amostras seguintes nos tempos 15, 30 e 60 minutos ou conforme pedido médico.
MÉTODO
Quimioluminescência.
INTERPRETAÇÃO
Normal: não ocorre elevação do GH.
Resposta paradoxal: elevação de duas vezes o valor basal em qualquer tempo.
Cerca de 50% dos pacientes acromegálicos apresentam elevação significativa do GH sérico após TRH (200 µg EV). O TRH, fator hipotalâmico liberador de TSH, não estimula a liberação de GH pelo somatotrofo normal, porém estimula a célula neoplásica levando a uma resposta "paradoxal". No entanto, essa elevação, além de não sensível, não é 100% específica, havendo relatos de resposta paradoxal do GH após TRH em diabéticos mal controlados, portadores de insuficiência renal, na depressão endógena, no hipotiroidismo primário e em idosos. Assim, esta prova não é considerada critério diagnóstico na acromegalia, mas sim teste coadjuvante no acompanhamento da resposta ao tratamento, como um dos critérios de cura da doença (ausência de resposta em indivíduo previamente responsivo).