DENGUE PCR

AMOSTRA

Soro. 2,0 ml.

 

ATENDIMENTO

Em todas as unidades. Tem restrição de cobertura por convênios.  Nota importante: Este exame depende da antigenemia do vírus. Deve ser realizado na fase aguda da viremia, preferencialmente nos primeiros 5 dias de evolução da doença. Após este período ocorre uma redução acentuada da viremia, impossibilitando a detecção de cópias virais e a tipagem do vírus.

 

PREPARO DO PACIENTE

Jejum não obrigatório.

 

COLETA

Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com gel separador, rolha amarela. NTO: Centrifguar, separar o soro assepticamente para um frasco estéril e congelar. Manter a amostra congelada até a realização do exame.

 

MÉTODO

Reação em cadeia da polimerase - PCR.

 

VALOR REFERENCIAL

Negativo.

 

INTERPRETAÇÃO

O Dengue é uma doença infecciosa aguda causada por um flavivírus. Esse vírus é transmitido ao homem através da picada do mosquito vetor Aedes aegypti.  Após a transmissão existe um período de incubação de dois a sete dias. Existem quatro sorotipos causadores de dengue, que não oferecem proteção cruzada entre si: Den1, Den2, Den3 e Den4. Os principais sintomas da doença são de febre, calafrios, mialgia e cefaléia. As crianças apresentam formas mais leves da doença, sendo assintomáticas em 80% dos casos. Em determinadas situações, a doença evolui para a forma hemorrágica, que raramente ocorre na infecção primária. É mais comum na reinfecção, geralmente quando o agente é o dengue 2 ou 3. A confirmação do diagnóstico de dengue pode ser realizado através da pesquisa de anticorpos por métodos imunoenzimáticos ou da pesquisa do antígeno viral pela reação em cadeia da polimerase (PCR). Os anticorpos circulantes da classe IgM podem ser detectados a partir oitavo dia de doença.  A PCR possibilita o diagnóstico precoce, durante o período de janela imunológica, antes do aparecimento de anticorpos. É possível realizar a genotipagem e definir o sorotipo do vírus da dengue.