COBRE
AMOSTRA
Soro. 1,0 ml.
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
COLETA
Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com gel separador, rolha amarela.
MÉTODO
Absorção atômica.
VALORES REFERENCIAIS
20,00 - 70,00 ug⁄dL: Ambos os sexos até 6 meses.
90,00 - 190,00 ug⁄dL: mbos os sexos, 6 meses a 6 anos.
80,00 - 160,00 ug⁄dL: Ambos os sexos, 6 a 12 anos.
80,00 - 155,00 ug⁄dL: Mulher, 12 a 60 anos.
85,00 - 190,00 ug⁄dL: Mulher acima de 60 anos.
118,00 - 302,00 ug⁄dL: Mulher grávida.
70,00 - 140,00 ug⁄dL: Homem, 12 a 60 anos.
85,00 - 170,00 ug⁄dL: Homem acima de 60 anos.
90,00 - 190,00 ug⁄dL: mbos os sexos, 6 meses a 6 anos.
80,00 - 160,00 ug⁄dL: Ambos os sexos, 6 a 12 anos.
80,00 - 155,00 ug⁄dL: Mulher, 12 a 60 anos.
85,00 - 190,00 ug⁄dL: Mulher acima de 60 anos.
118,00 - 302,00 ug⁄dL: Mulher grávida.
70,00 - 140,00 ug⁄dL: Homem, 12 a 60 anos.
85,00 - 170,00 ug⁄dL: Homem acima de 60 anos.
INTERPRETAÇÃO
O cobre é um oligoelemento essencial, cofator de diversos sistemas enzimáticos, com importante papel na absorção e no metabolismo do ferro. O cobre sérico é utilizado juntamente com o cobre urinário e a ceruloplasmina no diagnóstico da Doença de Wilson, na monitorização de pacientes em nutrição parenteral total ou enteral, no diagnóstico diferencial da cirrose biliar primária, da colangite esclerosante primária e na avaliação da deficiência ou intoxicação por cobre. Cobre sérico alto e ceruloplasmina alta são encontrados na intoxicação por cobre, cirrose biliar primária e colangite esclerosante primária. Cobre sérico baixo é encontrado na Doença de Wilson, desnutrição, Doença de Menkes e uso de altas doses de vitaminas contendo zinco. Uma vez que a ceruloplasmina é um reagente de fase aguda, condições inflamatórias acarretam em seu aumento, que também se refletem na elevação do cobre sérico. Uso de estrógenos também eleva a ceruloplasmina e o cobre sérico, como observado nos pacientes em uso de anticoncepcionais orais e grávidas. O cobre sérico se eleva durante o uso de ácido valpróico, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína. Pode ser baixo nos quadros de hipoproteinemia e terapia com corticosteróide.