DIABETE INSIPIDO PROVA

AMOSTRA
Urina fracionada.
 
ATENDIMENTO
Anotar medicamentos em uso. Informar ao paciente o tempo de espera no laboratório. Necessita acompanhamento médico durante a realização da prova.
 
PREPARO DO PACIENTE
Jejum de 8 horas.
 
COLETA
Medicamento: Nenhum.
Dose: ***
Via: ***
Efeitos colaterais: Desidratação.
Antídoto: Hidratação oral, se necessário.
Contraindicações: Nenhuma.
Tempos: 0, 60, 120, 180, 240, 300 e 360 minutos.
 
Procedimento:
1. Esvaziar a bexiga e desprezar a urina.
2. Fazer desjejum seco sem líquidos.
3. Não ingerir líquidos durante a prova. Liberada a ingestão de alimentos secos.
4. Recolher todo o volume urinário das próximas horas, de hora em hora, anotando o peso do paciente após cada coleta de urina:
08:00h: Colher urina e pesar o paciente.
09:00h: Colher urina e pesar o paciente.
10:00h: Colher urina e pesar o paciente.
11:00h: Colher urina e pesar o paciente.
12:00h: Colher a urina e pesar o paciente.
13:00h: Colher a urina e pesar o paciente.
14:00h: Colher a urina e pesar o paciente.

5. Enviar amostras para a seção técnica.

Notas
1. Manter o paciente sob supervisão constante.
2. Suspender a prova caso haja perda de peso corporal superior a 5% ou mal-estar intenso.
MÉTODO
Paciente colocado em restrição hídrica com avaliação da diurese, peso corporal e osmolalidade urinária a intervalos regulares de tempo.
 
INTERPRETAÇÃO
Em indivíduos com capacidade normal de concentração urinária a osmolalidade urinária atinge valores >= 750 mOmsm⁄kg em pelo menos uma das amostras. A restrição hídrica tem sido usada com o objetivo de diagnosticar indivíduos com deficiência de hormônio antidiurético (ADH), ou seja, o diabetes insipidus (DI). O teste baseia-se no fato de que, em indivíduos normais, ao se fazer uma restrição à ingesta hídrica, ocorre uma discreta elevação da osmolalidade suficiente para provocar a liberação de ADH. O ADH, através de sua ação nos túbulos distais e tubos coletores renais, leva a uma reabsorção de água livre e consequente elevação da osmolalidade urinária. No DI não ocorre aumento da osmolalidade urinária após restrição hídrica. Como o DI pode ser resultante da deficiência de ADH (central) ou conseqüente à resistência à ação do hormônio nos rins (nefrogênico),  pode-se realizar o teste com a administração de ADH sintético (DDAVP). No DI central ocorre elevação da osmolalidade urinária, o que não ocorre no nefrogênico.
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