DIGOXINA

AMOSTRA
Soro. 1,0 ml.
 
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições. Anotar medicamentos em uso e data, hora e dose da última tomada do anti-consulsivante que contenha digoxina em sua fórmula (Digoxina, Lanoxin e outros).
 
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
 
COLETA
Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com gel separador, rolha amarela. A coleta ideal para avaliação de níveis terapêuticos é aquela realizada 30 minutos antes da próxima tomada do medicamento. Nos casos de suspeita de intoxicação a coleta pode ser realizada em qualquer horário.
 
MÉTODO
Quimioluminescência automática.
 
VALORES REFERENCIAIS
Níveis terapêuticos: 0,80 - 2,40 ng⁄mL
 
Níveis tóxicos: 
> 2,50 ng⁄mL: Adultos.
> 3,00 ng⁄mL: Crianças.
 
Notas:
O nível terapêutico deve ser considerado após 6 horas de administração do medicamento. Em períodos mais curtos valores superiores a 2,5 ng⁄mL näo significam necessariamente níveis tóxicos.
INTERPRETAÇÃO
A digoxina é um digitálico utilizado no tratamento da insuficiência cardíaca e no controle de distúrbios do ritmo cardíaco. Sua determinação é útil na monitorização da terapêutica bem como na pesquisa de intoxicação. Dosagem deve ser realizada 6 horas após a última dose do medicamento, sendo útil para se prevenir toxicidade. Cerca de 25% da digoxina encontra-se ligada às proteínas plasmáticas com meia-vida de 20 a 60h, se função renal normal. Estado de equilíbrio é alcançado em 5 dias. Toxicidade pelo digital pode ocorrer mesmo em níveis terapêuticos quando há hipocalemia, hipomagnesemia, alcalose, hipercalcemia, hipóxia e infarto agudo do miocárdio. Alguns compostos endógenos podem ter reatividade cruzada com a digoxina, determinando níveis falsamente elevados. Esses compostos podem ocorrer na insuficiência renal, insuficiência hepática, gravidez e em crianças. Quinidina, verapamil e amiodarona podem elevar os níveis séricos da digoxina. Níveis baixos podem ser encontrados nas tireoidopatias e na diminuição do fluxo mesentérico. Algumas drogas diminuem a absorção da digoxina: metoclopramida, colestiramina, antiácidos, laxativos e fenitoína. Drogas que aumentam níveis de digoxina: indometacina, diltiazem, eritromicina, itraconazol, espironolactona. Ressalta-se que sua dosagem não detecta a digitoxina.
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