EB VIRUS ANTICORPOS ANTI-VCA EIE IGM

AMOSTRA

Soro. 1,0 ml.

 

ATENDIMENTO

Em todas as unidades. Sem restrições.

 

PREPARO DO PACIENTE

Jejum não obrigatório.

 

COLETA

Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com gel separador, rolha amarela.

 

MÉTODO

Imunoenzimático.

 

VALOR REFERENCIAL

Não reagente

 

INTERPRETAÇÃO

Exame útil no diagnóstico da mononucleose infecciosa, cujo agente etiológico é o vírus Epstein Barr (EBV). O EBV é um herpesvírus humano que, além da mononucleose infecciosa, participa na etiologia de carcinomas nasofaríngeos, linfomas e doenças linfoproliferativas em pacientes imunossuprimidos. Na fase aguda da mononucleose infecciosa, anticorpos IgM e IgG para antígenos precoces do EBV (EA), antígenos do capsídeo viral (VCA) e antígenos nucleares (EBNA) aparecem em seqüência. A pesquisa de anticorpos anti-VCA IgG e IgM é o método de escolha no diagnóstico sorológico da mononucleose infecciosa. A análise da avidez de anticorpos IgG contra VCA do EBV é útil em casos de reativação ou infecção recente. A persistência anti-VCA IgG em títulos altos indica infecção crônica pelo EBV. A pesquisa de anticorpos anti-VCA deve ser realizada nos quadros de mononucleose para confirmação do diagnóstico ou nos casos com suspeita clínica que cursam com anticorpos heterófilos negativos, não sendo diagnosticada pelo métodos tradicionais, e também para o diagnóstico diferencial das patologias que podem mimetizar um quadro de mononucleose, como hepatites virais agudas, colagenoses, síndrome de soroconversão do HIV1, citomegalia e toxoplasmose. Os anticorpos IgG sugem na primeira semana após a infecção e permanecem por toda a vida, conferindo imunidade. Os anticorpos IgM também aparecem na primeira semana e persistem por um período de até oito semanas. A positividade isolada para anticorpos IgM pode ser devida a reação cruzada com outros agentes como adenovírus, citomegalovírus ou toxoplasmose.