CLOSTRIDIUM DIFFICILE, PESQUISA DE GDH

Instruções
Coletar em frasco limpo e seco (frasco coletor universal).
Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material.
Em casos de crianças o coletor pode ser utilizado.
Evitar o uso de antiácidos, laxantes, supositório e contraste oral (utilizado em exames radiológicos) no mínimo 3 dias antes da coleta das fezes ou conforme orientação médica.
Retirar frações de fezes em diferentes partes do bolo fecal (início, meio e fim), de modo que complete pelo menos meio frasco.
Conservação e prazo para envio: após a coleta transportar ao laboratório o mais rápido possível. Prazo máximo de 12 horas refrigeradas.
Para coleta domiciliar:
O frasco para a realização desse exame deve ser retirado pelo cliente ou responsável em uma de nossas lojas ou adquirido em farmácias.
O material deverá ser entregue ao colhedor no momento do atendimento domiciliar.
Se não for possível, o cliente ou responsável deverá entregar o material posteriormente, em uma de nossas lojas.
Jejum
Não é necessário.
Condições
Fezes.
Volume Mínimo
Aproximadamente 1⁄3 do frasco de fezes (frasco coletor universal).
Volume Recomendável
Aproximadamente 1⁄3 do frasco de fezes (frasco coletor universal).
Conservação Apoio
- Até 3 dias refrigerado entre 2 e 8ºC ou até 30 dias congelado.
Critérios de Rejeição
Volume insuficiente;
Amostras com conservantes.
 
Comentários
Clostridioides (Clostridium)difficile é responsável pela maioria das diarreias associadas a antibiótico no mundo. As toxinas A e B , são responsáveis pelas manifestações clínicas e são produzidas apenas pelas cepas toxigênicas.
A glutamato desidrogenase (GDH) é uma enzima produzida por todas as cepas de C. difficile, toxigênicas ou não toxigênicas.
O teste deve ser realizado apenas na suspeita de colite pseudomembranosa e em fezes diarreicas. Apesar da alta frequência e da gravidade do quadro clínico o algoritmo para diagnóstico em pacientes com quadro clínico sugestivo ainda é motivo de discussão. Alguns algoritmos recomendam a realização de biologia molecular (PCR) como método inicial, seguido de pesquisa de toxina nos casos detectáveis. Teste de toxina positivo torna o diagnóstico muito provável.
O teste molecular não diferencia entre colonização e infecção. Outros algoritmos recomendam rastreio inicial com toxina A⁄B e GDH. A presença dos dois marcadores torna o diagnóstico muito provável. O Kit utilizado para o teste é o Toxin⁄GDH ECO que é um ensaio imunocromatográfico que detecta simultaneamente a GDH e as toxinas A e B. Ramos e colaboradores (2020), utilizando o mesmo Kit, em estudo com 89 pacientes tendo como método de referencia a cultura toxigênica, encontrou sensibilidade de 100% (IC95% 86,8-100), especificidade de 92,1% (IC95% 82,4-97,4), VPP 83,9% (IC95% 69,2-92,3) e VPN 100% (IC95% -) para GDH; sensibilidade de 23,1% (IC95% 9-43,7), especificidade de 98,4% (IC95% 91,5-100), VPP 85,7% (IC95% 43,2-98,0) e VPN 75,6% (IC95% 71,5-79,3).
Em estudo de validação interna, obtivemos sensibilidade e especificidades semelhantes ao estudo citado anteriormente.
Desta forma, a GDH é um teste com VPN alto, podendo ser utilizado para exclusão de infecção por C. difficile. Devido a baixa sensibilidade da toxina A⁄B no kit utilizado, sugerimos, à critério médico, nos casos com detecção isolada de GDH, a realização da pesquisa de toxina em outra metodologia (ELFA) ou a realização de teste molecular. Referências: Ramos CP e colaboradores. Evaluation of glutamate dehydrogenase (GDH) and toxin A⁄B rapid tests for Clostridioides (prev. Clostridium) difficile diagnosis in a university hospital in Minas Gerais, Brazil. Brazilian Journal of Microbiology (2020) 51:11391143.
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