SIFILIS QUIMIOLUMINESCÊNCIA

AMOSTRA
Soro. 1,0 ml.
 
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições.
 
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
 
COLETA
Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com gel separador, rolha amarela.
 
VALOR REFERENCIAL
Não reagente.
 
MÉTODO
Imunoenzimático.
 
INTERPRETAÇÃO
Os testes sorológicos para sífilis são utilizados para detectar anticorpos contra o Treponema pallidum, o agente etiológico da sífilis. Dois grupos de anticorpos são pesquisados. O primeiro é o anticorpo contra antígeno não treponêmico(reagina), dirigido contra uma estrutura lipoídica(fosfolípide), resultante da infecção do organismo pelo T. pallidum. Pode ser detectado pelo teste de VDRL ou, mais recentemente, pelo teste RPR(Rapid Plasma Reagin). Estes testes são relativamente inespecíficos, principalmente em títulos inferiores a 1⁄16. Podem caracterizar uma reação falso-positiva, ocorrendo em indivíduos com doenças auto-imunes, malária, infecções virais e bacterianas e mesmo em gestantes.  O RPR é muito útil no segmento terapêutico, tornando-se positivo 2 a 3 semanas após o paciente ter sido infectado.
 
O segundo tipo de anticorpo é dirigido contra constituintes do próprio treponema e a sua pesquisa pode ser realizada pelo teste do FTA-ABS(imunofluorescência indireta) ou MHA-TP(micro-hemaglutinação passiva) ou, mais recentemente, por ensaio imunoenzimático(ELISA). São considerados testes confirmatórios para o diagnóstico da doença, quando o RPR é positivo. Apesar de serem considerados específicos, reações falso-positivas podem ser encontradas em menos de 1% dos indivíduos normais e em pacientes com doenças associadas a globulinas anormais ou aumentadas, LES e viviados em drogas. Doença de Lyme, hanseníase, malária, mononucleose infecciosa e leptospirose são também consideradas possíveis causas de ELISA falso-positivo. Resultados de ELISA inconclusivos ou indeterminados, não podem ser interpretados, podendo indicar um nível muito baixo de anticorpos antitreponemas ou ser devido a fatores não específicos. Pacientes com sífilis, após tratamento específico, podem apresentar persistência de reações positivas no teste RPR(títulos sempre menores ou iguais a 1⁄8) e no ELISA para antígenos treponêmicos ou só no ELISA, por meses e anos, sem significado clínico, o que é reconhecido como cicatriz sorológica.       
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