TEMPO DE SANGRAMENTO DUKE

AMOSTRA

O exame é realizado no próprio paciente durante a coleta.

 

ATENDIMENTO

Em todas as unidades. Sem restrições.

 

PREPARO DO PACIENTE

Jejum não obrigatório.

 

COLETA

1. Fazer assepssia do lobo da orelha.

2. Fazer incisão profunda no lobo da orelha com lanceta descartável.

3. Disparar o cronômetro.

4. Limpar a gota de sangue que se forma no local da incisão a cada 30 segundos. Utilizar papel de filtro e evitar que o mesmo entre em contato com pele e remova o trombo plaquetário que está se formando.

5. Parar o cronômetro assim que o sangue parar de fluir.

6. Anotar o tempo na ficha do paciente.

 

MÉTODO

Duke.

 

VALOR REFERENCIAL

1 - 5 minutos.

 

INTERPRETAÇÃO

Exame utilizado na avaliação pacientes com distúrbios hemorrágicos e como teste de triagem na avaliação hemostática pré-operatória, em situações específicas. É um teste com baixa sensibilidade e inespecífico para identificar anormalidades da hemostasia primária e vem sendo substituído por outros testes mais sensíveis e específicos. O tempo de sangramento (TS) avalia a interação entre as plaquetas e aparede vascular lesada e depende do número e qualidade das plaquetas, de alguns fatores plasmáticos, do endotélio e da contratilidade capilar. O TS encontra-se prolongado nas seguintes condições: a.Trombocitopenias primárias e secundárias quando o número de plaquetas é <=50.000⁄ul. b.Defeitos plaquetários qualitativos hereditários: doença de von Willebrand, Bernard-Soulier, Trombastenia de Glanzmann. c.Alterações plaquetárias qualitativas adquiridas: presença de inibidores da função plaquetária (AAS, dextran, fenilbutazona e outros). d.Doenças que cursam com alterações vasculares (púrpura de Henoch-Schönlein, telangiectasia, crioglobulinemias). e.Alterações qualitativas ou quantitativas do Fibrinogênio. f.Insuficiência renal. g.Presença de níveis elevados de produtos de degradação da fibrina. h.Presença de paraproteínas circulantes